terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ah, o Amor...




Vista o moletom e deixe os chinelos em casa. Sente como a areia molhada combina com saudade? E é desaudades e surpresas que se faz o sorriso. De sorrisos que se faz cada um desses meus dias
agora tão mais completos. Dizem que um coração cheio é garantia de um vocabulário vazio. Eu custava a acreditar até sentir que do estômago, as borboletas tomaram conta de salas, quartos, livros, fotografias, canções... E já não importa as palavras que faltam, desde que eu perceba que elas nada têm a ver com inspiração. Inspirada eu estava mesmo no dia em que não te deixei passar...


Deixe de lado a camisa só pra eu te sentir meu e pra eu me sentir mais eu. Dizem que a pessoa certa existe para cada um que acredita em certezas e não duvida de um destino quase irônico e pouco sarcástico. Eu custava a acreditar até perceber que nossos caminhos sempre se cruzariam, simplesmente porque até mesmo os nós, os embaraços, os desalinhos, passam pelo mesmo lugar. Mentira! Foi aí que acreditei em destino... em sorte... em Santo Antonio... em mágica... em amor de carnaval... em luas amarelas e tardes coloridas. Até em arco-íris eu passei a acreditar. Sete, pra ser mais precisa. Acreditei em você, em mim, em dois, tanto em nós..


Agora senta aqui e olhe as estrelas... Do que mais gosto nelas? Gosto tanto de perceber que enquanto as vejo em tantas, percebo quase nenhuma. Gosto de fixar os olhos naquela ao centro e perceber como só então seu brilho me chama, grita no topo do mundo, pede e consegue minha atenção. Gosto de analogias e metáforas, de ser só tua, de te ter só meu. Gosto de escrever e caminhar assim, de mãos dadas à beira-mar, só pra guardar algumas boas lembranças a mais,
ali naquela caixa, que quase já não fecha. E gosto de você. Não um gostar simples, um gostar chocho, um gostar murcho. Gosto, não, amo, porque esse amar está uns 10 metros acima do silêncio, outros 20 acima das diferenças, outros 30 dos erros costumeiros e um infinito a perder de vista dos amores passageiros. Amo porque te amar me faz bem. E amo porque a cada dia, quando senta do meu lado e sorri, o que você pensa ser um suspiro, sou eu bem baixinho dizendo "que bom que eu te escolhi"...

domingo, 4 de janeiro de 2009

FINALMENTE AS BORBOLETAS





.::.Um dia eu falei pra você que eu ia te contar direitinho como eu era, que ia falar assim, tin-tin por tin-tin, de como era ser eu da hora que eu acordasse até a hora em que eu conseguisse dormir. Eu falei que ia ser sua melhor amiga e que você seria meu conselheiro, meu cavaleiro alado que me ajudaria nos problemas sentimentais e me protegeria com unhas e dentes da raiva do mundo. Eu falei que eu queria ficar com outra pessoa e que queria que você estivesse lá a cada momento que eu sentisse que a pessoa que eu te disse não era certa. Falei tantas coisas pra você e quando me dei conta falava mais com você do que com todas as outras pessoas idealizadas de quem eu falava pra você.



Um dia me disseram que as maiores histórias de amor saem das mais belas amizades, e isso me fez pensar em como seria amar alguém de quem eu já gostava tanto. Mas a minha imaturidade me deu medo de sobra e atitude de menos pra dizer isso pra você desde a primeira vez que eu senti a pontadinha aguda na boca do estômago; a minha compulsão adolescente acabou me dizendo que tudo poderia não passar de mais um caso Joey e Dawson e que eu poderia machucar você, e à mim também. Então eu sentei minha insegurança na cadeira e esperei pacientemente pelo dia em que eu ouvisse da sua boca que não era só amizade; e nesse meio tempo eu fui me convencendo de que, realmente, não poderia passar disso... de que jeito, Lu?



Aí um belo dia, em que eu nem lembrava do quão boba eu era por idealizar tantas coisas e sofrer tanto depois com as conseqüências delas, você olhou pra mim com outros olhos e o meu olhar desacostumado teve um trimilique eufórico que nem bem eu mesma consegui entender na hora. E depois daquela, as outras horas foram passando rápido demais pra ser inverno, e os milagres do verão foram chegando sem que eu tivesse tido tempo de, ao menos, pegar o meu protetor solar. Você queimou minhas inseguranças e cegou minha córnea para as baboseiras falsamente bonitas que eu tentava enfiar na minha cabeça que eram o que eu queria pra mim. E eu me esquentei de longe nesse seu verão fora de época, eu fui me esquivando pelas beiradas, mas quando me dei conta você tinha acertado em cheio o centro de tudo.



E não, agora já não é inverno... agora já não sou eu com emoções plastificadas, sorrisos forçados, vontades inventadas, amores simulados. É, eu estou dissimulada e a culpa é sua; você virou tudo de ponta cabeça e os hormônios clamam pra você chegar mais e mais perto, até a gente virar um só. E te ter tão longe dói não mais onde eu tive a pontada, dói um pouco mais pra cima, num lugar do meu corpo que eu achei que tivesse manifestado falência de órgãos. E é aí que meu medo volta a existir, eu tenho medo de amar você porque eu sei que se não for amor de verdade, a queda vai ser grande dessa vez. Mas aí você vem suave e amortece as pancadas que a vida me dá, e é nessa hora que você não tem defeitos e nem o seu gosto musical duvidoso me incomoda mais.



Dos dois ditados populares eu tirei a seguinte lição: a amizade pode virar amor e a dama vai acabar sempre ficando com o vagabundo, sabe por quê?

Porque os opostos se atraem, e ainda não me mostraram nada que fosse melhor nessa vida do que esse amor sem fim que eu sinto por você; bem aqui, bem eterno.

[Rani G.]

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

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Pensamentos Encaixotados Numa Mente Adolescente




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