domingo, 27 de setembro de 2009
Dos pontinhos que me lembram você...
Olhando assim do alto parecem numerosas ao triplo.
Dá a impressão de não haver céu, somente estrelas: pontinhos e pontinhos luminosos. Olhando daqui de cima tudo fica pequenino demais; ao longe algumas ilhas talvez; mas não as posso ver, porque apesar de tudo é noite. Tudo é negro demais além dos pontinhos de prata no céu. Se não fosse noite não falaria de estrelas, mas das nuvens, de como o dia é lindo visto de perto. E o mais irônico é que poucas pessoas podem perceber essa beleza toda de um dia de sol. Porque visto debaixo é preciso saber enxergar através de maus tempos e poluição, mas com poesia, com coração, enfim...
É bonito ver assim na noite daqui de cima, as estrelas, uma a uma. Também é bonito olhar pro que não se vê e ainda assim sentir-se grato mesmo sem avistar o que se quer.
Porque o precioso maior está do lado de dentro.
Essa alegria toda, essa felicidade desmedida que um certo par de olhos-de-castanha – do alguém que espero em cólicas - me dá. Esse contentamento. Essa paz pra deixá-lo ir, sentindo a dor da saudade, mas nem de longe da incerteza: estou em paz pra que vá e volte, e encontrá-los – tais olhos - do mesmo jeito, mais luminosos que o brilho de todas as estrelas que vejo juntas, me procurando, procurando encontrar os meus.
Olhando assim do alto lembro desse brilho que brilha em mim e me faz notável. Atento para como tudo que é grande só é grande porque escolhemos assim. Porque as estrelas são gravemente importantes pra muitos, mas pra mim são artifícios apenas, cenário e lembranças.
São graves pois, agora que me lembram que ao longe, em terra firme, meu bem trará boas notícias, um eu-já-estou-morrendo-de-saudades, eu-te-amo-pra-vida-toda, vem-comigo-na-próxima-vez-me-promete-isso e coisas do tipo.
Olhando assim, cintilantes, vibrantes – como nossos encontros - são belas.
Decididamente belas.
Delicadamente, nós.
Por Dani Cabrera
Dá a impressão de não haver céu, somente estrelas: pontinhos e pontinhos luminosos. Olhando daqui de cima tudo fica pequenino demais; ao longe algumas ilhas talvez; mas não as posso ver, porque apesar de tudo é noite. Tudo é negro demais além dos pontinhos de prata no céu. Se não fosse noite não falaria de estrelas, mas das nuvens, de como o dia é lindo visto de perto. E o mais irônico é que poucas pessoas podem perceber essa beleza toda de um dia de sol. Porque visto debaixo é preciso saber enxergar através de maus tempos e poluição, mas com poesia, com coração, enfim...
É bonito ver assim na noite daqui de cima, as estrelas, uma a uma. Também é bonito olhar pro que não se vê e ainda assim sentir-se grato mesmo sem avistar o que se quer.
Porque o precioso maior está do lado de dentro.
Essa alegria toda, essa felicidade desmedida que um certo par de olhos-de-castanha – do alguém que espero em cólicas - me dá. Esse contentamento. Essa paz pra deixá-lo ir, sentindo a dor da saudade, mas nem de longe da incerteza: estou em paz pra que vá e volte, e encontrá-los – tais olhos - do mesmo jeito, mais luminosos que o brilho de todas as estrelas que vejo juntas, me procurando, procurando encontrar os meus.
Olhando assim do alto lembro desse brilho que brilha em mim e me faz notável. Atento para como tudo que é grande só é grande porque escolhemos assim. Porque as estrelas são gravemente importantes pra muitos, mas pra mim são artifícios apenas, cenário e lembranças.
São graves pois, agora que me lembram que ao longe, em terra firme, meu bem trará boas notícias, um eu-já-estou-morrendo-de-saudades, eu-te-amo-pra-vida-toda, vem-comigo-na-próxima-vez-me-promete-isso e coisas do tipo.
Olhando assim, cintilantes, vibrantes – como nossos encontros - são belas.
Decididamente belas.
Delicadamente, nós.
Por Dani Cabrera
Postado por Lu·٠•● às 17:35 3 comentários
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Pensei em você. Eram exatamente três da tarde quando pensei em você. Sei porque sacudi a cabeça como se você fosse uma tontura dentro dela e olhei o digital no meio da avenida.
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Caio Fernando Abreu.
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Caio Fernando Abreu.
Postado por Lu·٠•● às 23:27 0 comentários
Marcadores: Caio F. Abreu
só para você saber: eu te amo...
...incondicionalmente, infinitamente, inexplicavelmente, extremamente, inigualavelmente, indiscutivelmente, idolatrada mente, eternamente, ilimitadamente, imaculadamente, imortalmente, imponderavelmente, incomensuravelmente, impostergavelmente, impreterivelmente, improrrogavelmente, imputrescivelmente, imutavelmente, inabalavelmente, incessantemente, inconcebivelmente, indelevelmente, independentemente, indeterminadamente, indispensavelmente, indissoluvelmente, indivisivelmente, inefavelmente, inerentemente, inesgotavelmente, inestimavelmente, inevitavelmente, inexaurivelmente, inexcedivelmente, infatigavelmente, inflexivelmente, inimaginavelmente, inesquecivelmente, inquestionavelmente, insofismavelmente, integralmente, inteiramente, irreversivelmente, intensamente, invariavelmente, irredutivelmente, incomparavelmente, invulneravelmente, irrefutavelmente, irrepreensivelmente, irrevogavelmente, excepcionalmente, incrivelmente.
entendeu ou quer que eu desenhe? :)
entendeu ou quer que eu desenhe? :)
Postado por Lu·٠•● às 23:19 0 comentários
é primavera.
...e isso me dá uma saudade irracional de você.
Postado por Lu·٠•● às 23:11 0 comentários
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Das próximas semanas...
No total, o lugar parecia um pouco carregado.
Mas as seis horas chegariam, e depois as sete e sairia porta a fora. Saiu.
Lá fora um lugar diferente com um ar diferente, mas agora nem tanto assim: umas pessoas indo, outras vindo e o tempo passava pra algum lugar que eu não sei. Caminhava entre eles sorrindo pela estação mais colorida de todas que chegava também um pouco mais acima no mapa - onde deixara seu coração - mas os outros pareciam não ter o mesmo motivo porque caminhavam na estação – também bonita – das folhas secas e dos céus cinzas.
Ia na rua de cabeça erguida e semblante de satisfação, como se fosse o dia de seu aniversário e o mundo inteiro planejasse uma festa surpresa que ela já havia descoberto, mas se mantinha em silêncio esperando a melhor parte.
Tudo em perfeita harmonia, e eu não sei se porque realmente estava assim, ou era aquela tendência de que tudo fica sereno demais lá fora quando aqui dentro vai tudo bem. Um ¨bem¨ como aquele que sentiam com aquelas sensações que um causava ao outro: uns frios no estômago, uns sorrisos fora de hora, uns pactos que os fazia estar de mãos dadas mesmo à dois mil quilômetros de distância.
Catou nos bolsos algumas moedas,comprou seus creditos e ligou em seguida – fazia sempre assim. Achava clássico, era meio bobo, dançava em seus passos feito bailarina. Gostava de dizer sobre a criança que brincava na outra calçada, e como estava o céu, dizer dos velhinhos sentados nos bancos das praças, Narrava coisa por coisa. Gostava de sentir como se estivessem juntos ali, no mesmo lugar. Era então os olhos de seu bem.
Discou aqueles pares de números que suas mãos poderiam discar até com os olhos fechados e pensou em cantar "I just call to say I love you...", mas apenas sorriu baixinho quando ouviu aquela voz: esse foi o seu ¨alô¨.
Ai as saudades de sedes-desérticas!
Ai, o alívio quando se ouvem!
Quando do outro lado seu benzinho atendeu, foi como se mil estrelas se mudassem pra dentro dos seus olhos, e um panapaná despertasse em seu ventre... a saudade aumentava e diminuía ao mesmo passo e isso não dá pra explicar. Uns pares de novidades, umas palpitações, umas palavras doces. Os creditos se esgotaram mas quase satisfeita seguiu. Olhando pra cima e cumprimentando até aos cãezinhos nas ruas. Sorria feliz. Sorria sincera.
Pelas ruas ia caminhando e vendo gente e mais gente, uns que só de olhar sabia que eram felizes, talvez assim como se sentia. Outros pareciam saudosos demais – sim, a saudade ela também carregava...
Mas era primavera e isso de verdade importava, o primeiro dia da estação das flores.
E ia, agradecida por ter um amor de verdade em ruas de outono e de primavera interna.
Porque ele já ia voltar.
E todos os Girassóis disseram amém! : )
Postado por Lu·٠•● às 14:57 5 comentários
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Daquilo que eu te falava...
Amor,
eu sei que o tempo anda curto, mas ainda assim quando sobrar algum tempo, nem que seja um pouquinho dele nos teus dias gostaria que tu soubesses que estarei pensando em ti.
Nunca tive pressa para nada.
No relógio os ponteiros sempre passaram letárgicos, arrastados. E eu até preferia que continuasse assim, entretanto não é o que acontece. Tenho tido pressa, muita pressa.
Quero casar hoje mesmo. Quero ter filhos no mais tardar em 2011 e acredito que seja oportuno lembrar que estamos em 2009. Quero tanto nossos filhos. E nossa casa pronta para colocarmos as coisas que sonhamos, e as que nos serão presenteadas.
Desde pequena nunca havia desejado um casamento grandioso, alvo. Mas hoje sonho com uma festa alegre, como nós somos, que ocorreria vespertinamente num sábado. Eu teria imensas flores de cetim e brocados adornando o meus cabelos, nada de véu ou grinalda que acho pretensioso e demasiadamente brega.
Os nossos padrinhos vestiriam cada um uma cor conforme sua predileção, não gosto de impor regramentos às pessoas, logo se os padrinhos viessem munidos de seus sorriso mais bonitos eu ficaria satisfeita.
Eu poderia também desejar uma aliança de ouro branco com pequenas pedras de topázio que formariam um abstrato azul e ali eu juraria enxergar - " teu amor para sempre". Ou o "nosso amor maior".
As aias não espalhariam pétalas de flor quando eu entrasse finalmente na igreja (porque sinto te informar mais eu me atrasaria, não ao ponto de tornar maçante um dos momentos mais belos da minha vida, e sim para que lembrassem de mim com traços mais simétricos e bonitos do os que tenho realmente)...as aias ao contrário disso, soprariam bolinhas de sabão. Porque eu gosto daquele "ploft" que os pequenos sonhos condensados em circunferências perfumadas fazem quando se desmancham no ar.
Em vez de tulipas brancas, lisantros mesclados e claros eu gostaria que existissem na decoração vasos repletos de marshmallows retorcidos em branco e rosa. Para que ficasse um cheiro doce no ar, como aquele que sinto cada vez que estás perto.
Mas se nada disso for possível, eu me distraio com as descrições que povoam todos os sentimentos relacionados a ti e serei feliz.
Aliás, seremos os dois (e SOMOS) felizes.
Assinado: Sempre tua.
PS: Porque cada minuto longe de ti é tristinho. ; )
eu sei que o tempo anda curto, mas ainda assim quando sobrar algum tempo, nem que seja um pouquinho dele nos teus dias gostaria que tu soubesses que estarei pensando em ti.
Nunca tive pressa para nada.
No relógio os ponteiros sempre passaram letárgicos, arrastados. E eu até preferia que continuasse assim, entretanto não é o que acontece. Tenho tido pressa, muita pressa.
Quero casar hoje mesmo. Quero ter filhos no mais tardar em 2011 e acredito que seja oportuno lembrar que estamos em 2009. Quero tanto nossos filhos. E nossa casa pronta para colocarmos as coisas que sonhamos, e as que nos serão presenteadas.
Desde pequena nunca havia desejado um casamento grandioso, alvo. Mas hoje sonho com uma festa alegre, como nós somos, que ocorreria vespertinamente num sábado. Eu teria imensas flores de cetim e brocados adornando o meus cabelos, nada de véu ou grinalda que acho pretensioso e demasiadamente brega.
Os nossos padrinhos vestiriam cada um uma cor conforme sua predileção, não gosto de impor regramentos às pessoas, logo se os padrinhos viessem munidos de seus sorriso mais bonitos eu ficaria satisfeita.
Eu poderia também desejar uma aliança de ouro branco com pequenas pedras de topázio que formariam um abstrato azul e ali eu juraria enxergar - " teu amor para sempre". Ou o "nosso amor maior".
As aias não espalhariam pétalas de flor quando eu entrasse finalmente na igreja (porque sinto te informar mais eu me atrasaria, não ao ponto de tornar maçante um dos momentos mais belos da minha vida, e sim para que lembrassem de mim com traços mais simétricos e bonitos do os que tenho realmente)...as aias ao contrário disso, soprariam bolinhas de sabão. Porque eu gosto daquele "ploft" que os pequenos sonhos condensados em circunferências perfumadas fazem quando se desmancham no ar.
Em vez de tulipas brancas, lisantros mesclados e claros eu gostaria que existissem na decoração vasos repletos de marshmallows retorcidos em branco e rosa. Para que ficasse um cheiro doce no ar, como aquele que sinto cada vez que estás perto.
Mas se nada disso for possível, eu me distraio com as descrições que povoam todos os sentimentos relacionados a ti e serei feliz.
Aliás, seremos os dois (e SOMOS) felizes.
Assinado: Sempre tua.
PS: Porque cada minuto longe de ti é tristinho. ; )
Postado por Lu·٠•● às 23:34 2 comentários
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