“Se deixarmos a mágoa entrar em nossos corações pela porta da frente,
a felicidade sairá pela porta dos fundos”.
Quando temos um ressentimento, quase sempre queremos vingança. Na realidade, porém, a forma eficaz de nos sentirmos satisfeitos é o oposto da vingança. Dizer as palavras: “Eu te perdôo” poderá ser a atitude mais nobre que alguma vez tomaremos. Perdoar não significa ceder, mas esquecer. Quando perdoamos, deixamos de estar emocionalmente agrilhoados à pessoa que nos fez mal. O perdão nos liberta do pesadelo com o outro,
permitindo-nos viver em estado de graça. As pessoas poderão se sentir mais poderosas quando cheias de raiva, mas o ato de perdoar incute uma sensação de poder muito maior. Quando perdoamos, recuperamos nosso poder de escolha. Não importa se o outro merece perdão; importa que nós merecemos ser livres. As pessoas insistem em nos fazer mal, estão sempre colocando em prova nossa paciência e tolerância. Suportemos, com equilíbrio, os ataques, a calúnia, o despeito e o ciúme desses irmãozinhos que não conseguem esquecer antigas desavenças. Eles na realidade, são muito mais ignorantes do que maus. Talvez estejam passando por problemas mais complexos e difíceis que os nossos. Procuremos perdoar sempre, pois o perdão nos levará à paz interior. Depois de termos perdoado, rimos mais, temos sentimentos mais profundos e ficamos mais ligados aos outros, e os bons sentimentos que geramos prepararão o caminho para uma cura dos traumas que virá a ser ainda mais completa. A mágoa retida é doença para o espírito, que lhe corrói as forças físicas e envenena a alma. É necessário, para nossa própria paz, ante quaisquer ofensas, perdoar sempre. Este ato de perdoar deve ser carregado de sentimento puro, pois que é proveniente do coração, ele, será, sobretudo, uma forma de reconciliação, com o seu irmão.
Texto do livro: “Além das Estrelas” de Sergito de Souza Cavalcanti
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