quarta-feira, 4 de julho de 2007

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Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois.
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo,
a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Ter afinidade é muito raro.
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece
depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos
que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras. é receber o que vem do
outro com aceitação anterior ao entendimento.
Não é sentir, nem sentir contra...
Nem sentir para...
Nem sentir por....
Nem sentir pelo.
Afinidade é sentir com.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida.


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AMO esse texto!...

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