Dia desses eu quis dizer que quando você me abraça, esfrega suas mãos em meus braços e tenta me esquentar, o meu chão estremece, minha pele ferve e minha alma não se cansa de cantar. Logo em seguida, eu quis falar do seu aconchego, que tem o tamanho exato da minha saudade. E me calei. Enquanto você nem percebia, uma lágrima ameaçou lhe dizer, com todas as letras, em alto e bom tom o quanto eu amo, o quanto admiro você. Então apenas coloquei essa mão fria sobre seus dedos quentes a apertando-os contra esse corpo meu, deixei escapar o prazer sentido em cada segundo ao seu lado. Agora mesmo, no meio de dedos revelando pensamentos, lembro desse seu sorriso e me encho de uma paz nunca sentida. Você traz o mundo inteiro pra dentro do meu jardim. E leva, a cada segundo, um pouco mais de um coração que bate no compasso certo e tão cheio de cores do nosso caminhar.
Paz
-
Nunca o rancor, prefiro a amnésia seletiva.
Memórias devem ser merecidas.
Ana Brunini
0 comentários:
Postar um comentário