domingo, 12 de outubro de 2008

Ela é...


"Não adianta insistir. Ela não vai ir até você se não for chamada de forma carinhosa. Ela precisa se sentir segura para seguir em frente. Ela precisa confiar em você.

Eu entendo que o seu jeito serelepe e frágil possa confundi-la. Aposto que depois que a conhecer você não vai conseguir vê-la de uma maneira que não seja meiga, inocente, ingênua. Duvido que você possa imaginar que ela consiga se defender sozinha.Eu não a culpo. Aqueles olhos que insistem em desviar dos seus, que quando os encontram penetram fundo em sua alma, não parecem mesmo passar uma mensagem diferente. Todavia, ela consegue sempre surpreendê-la.

Ao mesmo tempo em que ela precisa de carinho para dormir, de um ombro para se aconchegar, ela sabe bem o que quer. Ela é pequenina, mas grita alto. Ela elege com quem quer ir ou o cafuné que mais gosta de receber. Ela não se contenta em estar perto, ela precisa estar no colo, precisa sentir o calor de quem está do seu lado.

Ela é quieta. Adora ficar no seu cantinho, perdida no meio de um monte de brinquedos. Entretanto, basta que ela escute o barulho da porta da rua para que parta em disparada, pronto para transformar um simples passeio numa aventura.

Ele é a Nana. A Pinscher mais linda, mais meiga, mais atenciosa, mais pequenina e mais brincalhona que o mundo já conheceu. Ela é minha companheira de passeios, leituras, brincadeiras. Minha, só minha, perfeita no jeitinho que é só dela. E, sobretudo, única e insubstituível na minha vida e no meu coração."

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